segunda-feira, 31 de agosto de 2009
domingo, 26 de julho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Nossa imagem estará distorcida?
Brasil. Um país, sem dúvida, riquíssimo em termos de cultura e natureza, pois cada estado possui sua própria identidade. Somos um dos povos mais miscigenados do mundo, nascemos da mistura de 3 raças que aqui se cruzaram: o branco europeu, o negro africano, e o indígena americano, fora também os outros imigrantes que vieram para o país de várias outras partes do mundo. Toda essa mistura levou à formação de uma cultura belíssima e altamente diversa, que atrai milhões turistas todos os anos ao Brasil. Bem, todos supomos que eles vem em busca da toda essa diversidades de belezas, mas infelizmente, as pessoas de fora podem ter uma visão totalmente distorcida do Brasil, muito diferente daquela que pretendemos passar.

Os maiores símbolos do Brasil são o samba e o carnaval, e isso, de fato, procede, pois esses são o ‘slogan’ do Brasil no estrangeiro. Para nós isso é bom, pois o carnaval atrai todos os anos muitos turistas ao Rio de Janeiro, Salvador e Recife em busca apenas de diversão, certo? Errado! O que eles vem buscar aqui é muitas vezes mais do que isso, e é fácil perceber. O Brasil é também símbolo da sensualidade, das mulheres bonitas e ‘gostosas’ vulgarmente falando, e por isso, muitos turistas pensam que aqui tudo é festa, que as mulheres todas são promíscuas e que podem fazer o que bem entendem com elas. Daí sai um grande problema: o abuso sexual de crianças e adolescentes no Brasil, praticado por turistas, que pode chegar até ao tráfico de pessoas. Isso serve para mostrar que toda essa sensualidade que é exposta nas nossas músicas, danças, e até meios de comunicação, como é o caso da televisão e das novelas, é muitas vezes exagerada, e o que para nós já se tornou ‘normal’, pode levar uma imagem ruim do nosso país para fora. Isso sem falar de como os imigrantes brasileiros são recebidos em outros países, muitas mulheres são confundidas com prostitutas por serem brasileiras, por causa da imagem da mulher brasileira que é vinculada lá fora.

Essa característica de sensualidade excessiva ou até mesmo vulgaridade está mais evidente no samba, sobretudo no carnaval, no ‘funk’, e também na Bahia. Este talvez seja o local em que esse aspecto esteja mais evidente, principalmente no carnaval e nas músicas que possuem letras evidentemente obscenas, são os chamados ‘pagodes’ que por sinal, fazem muito sucesso entre a população principalmente jovem, essas músicas fazem uma imagem péssima da Bahia, tanto dentro quanto fora do Brasil. Outros ritmos e danças existentes na Bahia, também passam essa idéia vulgar da cultura baiana, como o ‘arrocha’, que quando dançado por casais é excessivamente sensual, entre outros. Entretanto, não podemos generalizar, pois a cultura da Bahia é lindíssima e muito rica, mas em alguns aspectos acaba deixando que as pessoas que são de fora, ou até mesmo as que moram no estado, ‘pintem’ uma figura deste apenas com o lado vulgar e pobre da sua cultura, se é que esses tipos de danças e músicas que são notados na nossa contemporaneidade podem ser considerados ‘cultura’. Outro aspecto que pode passar uma imagem totalmente errada da Bahia são filmes que tem este local como cenário, a exemplo de ‘Ó paí ó’, que retrata a Bahia e o Baiano como se tudo fosse uma festa e uma vulgaridade.


Hoje, no Brasil, o culto ao corpo e a sensualidade é muito valorizado pela nossa cultura nas danças, músicas, novelas, etc., mas a cultura Baiana e Brasileira não se resume a isso. É muito importante a imagem que passamos para os outros países, e temos que ter cuidado para que o nosso país não seja representado apenas pelo carnaval, pelo samba, e pela ‘bunda’, afinal, o Brasil tem muito mais a oferecer e mostrar aos turistas que vem visitá-lo.


Os maiores símbolos do Brasil são o samba e o carnaval, e isso, de fato, procede, pois esses são o ‘slogan’ do Brasil no estrangeiro. Para nós isso é bom, pois o carnaval atrai todos os anos muitos turistas ao Rio de Janeiro, Salvador e Recife em busca apenas de diversão, certo? Errado! O que eles vem buscar aqui é muitas vezes mais do que isso, e é fácil perceber. O Brasil é também símbolo da sensualidade, das mulheres bonitas e ‘gostosas’ vulgarmente falando, e por isso, muitos turistas pensam que aqui tudo é festa, que as mulheres todas são promíscuas e que podem fazer o que bem entendem com elas. Daí sai um grande problema: o abuso sexual de crianças e adolescentes no Brasil, praticado por turistas, que pode chegar até ao tráfico de pessoas. Isso serve para mostrar que toda essa sensualidade que é exposta nas nossas músicas, danças, e até meios de comunicação, como é o caso da televisão e das novelas, é muitas vezes exagerada, e o que para nós já se tornou ‘normal’, pode levar uma imagem ruim do nosso país para fora. Isso sem falar de como os imigrantes brasileiros são recebidos em outros países, muitas mulheres são confundidas com prostitutas por serem brasileiras, por causa da imagem da mulher brasileira que é vinculada lá fora.

Essa característica de sensualidade excessiva ou até mesmo vulgaridade está mais evidente no samba, sobretudo no carnaval, no ‘funk’, e também na Bahia. Este talvez seja o local em que esse aspecto esteja mais evidente, principalmente no carnaval e nas músicas que possuem letras evidentemente obscenas, são os chamados ‘pagodes’ que por sinal, fazem muito sucesso entre a população principalmente jovem, essas músicas fazem uma imagem péssima da Bahia, tanto dentro quanto fora do Brasil. Outros ritmos e danças existentes na Bahia, também passam essa idéia vulgar da cultura baiana, como o ‘arrocha’, que quando dançado por casais é excessivamente sensual, entre outros. Entretanto, não podemos generalizar, pois a cultura da Bahia é lindíssima e muito rica, mas em alguns aspectos acaba deixando que as pessoas que são de fora, ou até mesmo as que moram no estado, ‘pintem’ uma figura deste apenas com o lado vulgar e pobre da sua cultura, se é que esses tipos de danças e músicas que são notados na nossa contemporaneidade podem ser considerados ‘cultura’. Outro aspecto que pode passar uma imagem totalmente errada da Bahia são filmes que tem este local como cenário, a exemplo de ‘Ó paí ó’, que retrata a Bahia e o Baiano como se tudo fosse uma festa e uma vulgaridade.

Hoje, no Brasil, o culto ao corpo e a sensualidade é muito valorizado pela nossa cultura nas danças, músicas, novelas, etc., mas a cultura Baiana e Brasileira não se resume a isso. É muito importante a imagem que passamos para os outros países, e temos que ter cuidado para que o nosso país não seja representado apenas pelo carnaval, pelo samba, e pela ‘bunda’, afinal, o Brasil tem muito mais a oferecer e mostrar aos turistas que vem visitá-lo.

segunda-feira, 25 de maio de 2009
'Os donos do mundo'

Em várias épocas da história mundial, e em vários países, destacaram-se líderes. Muitos deles fizeram seus respectivos países se desenvolverem, terem seu nome destacado nas manchetes da sociedade, e conjuntamente, terem seus governos gravados na história por muito tempo. Todos tiverem muito poder, mas seria interessante avaliar como cada um deles utilizou deste recurso, e, observando que alguns deles tiveram, ou ainda tem idéias ‘absurdas’, seria no mínimo curioso saber como tanta gente serviu de alicerces para que esses homens se apoderassem do controle.
Em 1929, o mundo passava pela pior crise mundial já vista na história. Suas conseqüências foram devastadoras: países quebrados financeiramente, fome, desemprego e recessão econômica por toda parte. A população da Alemanha estava desesperada, e a partir de 1930, o desemprego atingiu à sua grande maioria. Eis que surge a saída pela qual todos esperavam: o Partido Nazista, nas eleições de 1932, atraia os trabalhadores e ex-combatentes da 1° Guerra, prometendo trabalho aos desempregados e culpando os judeus por tudo o que estava acontecendo. O programa Nazista era extremamente racista, anticomunista, antidemocrático, ultranacionalista e militarista. Propunha um Estado forte, de base racial, sintetizado no lema: ‘Um povo, um império, um guia’. Para o seu líder supremo, Adolf Hitler, o povo alemão era a raça superior, e estava destinada a dominar os outros povos. O seu objetivo maior era a criação do 3° Reich, um reino onde só existiria a raça pura, e, portanto todas as outras ‘impuras’ deveriam ser exterminadas, como foi o caso dos judeus, que eram jogados nos campos de concentração.
Mas como a população poderia apoiar tal doutrina? A imagem que Hitler passava do seu governo era muito diferente, e muito positiva, como ditador que era comandava toda a imprensa e até os livros que a população lia, portanto, implantava nas pessoas a idéias que bem queria. Além do mais, ele transformou a Alemanha numa potência militar, além de melhorar a infra-estrutura do país e gerar empregos.
Nesse mesmo contexto de crise mundial, acontecia no Brasil a revolução de 1930, causada por uma quebra de acordo entre São Paulo e Minas Gerais, oligarquias que ‘mandavam’ na presidência do Brasil. Aí entra em cena Getúlio Vargas, que promete ordenar o Brasil e acabar com todas as revoltas que estavam acontecendo. Ele toma posse, e inicia um governo que seria provisório, mas acaba durando 15 anos. Simpatizante do Nazismo, Vargas constrói um governo autoritário e centralizado, destrói os partidos políticos e introduz uma forte censura nos meios de comunicação, além de perseguir os comunistas e qualquer outra ideologia que fosse de encontro à sua.
Em decorrência disso, muitas mortes foram provocadas pelos questionamentos e desafios que eram feitos ao ditador-presidente, mas em contrapartida, Getúlio ficou conhecido como ‘pai dos pobres’, pois foi ele quem regularizou as leis trabalhistas que vigoram até hoje, além de investir na indústria de base do Brasil, grande avanço econômico do país, embora por trás disso houvesse muitos interesses.
Na atualidade os regimes democráticos parecem ter dominado a maioria das nações do mundo, mas quem pode garantir que não exista algum ditador disfarçado por baixo de toda essa democracia? Hugo Chávez, na Venezuela, pode ser um deles. Em 1992, protagonizou o maior golpe de estado que a Venezuela nunca tinha visto, e apesar de não ter tido tanto sucesso, esse golpe serviu pra alavancar a sua carreira política, conseguindo se eleger mais tarde, em 1999. Uma vez eleito, fez um referendo para convocar uma nova constituinte, sendo esta aprovada por 70% dos venezuelanos, porém, mal sabiam eles, esta nova constituição conferia maiores direitos ao presidente, uma vez que aumentava o Poder Executivo. Inicialmente, o seu mandato duraria 5 anos, e hoje, na Venezuela, já se fala em um terceiro mandato para o ‘presidente’, que por ser populista, é muito apoiado pelo povo, aliás como todos os outros ditadores da história.
(Hugo Chavéz - Venezuela)
Vários países em crise assistiram à ascensão de regimes totalitários: como o Nazismo na Alemanha, a Salazarismo em Portugal, o Fascismo na Itália, a ditadura Vargas no Brasil, e governos como o de Saddam Hussein, Pinochet e Fidel Castro. Na maioria desses casos, ditadores chegaram ao poder com a promessa de mudar, resolver os problemas da população, e assim conquistavam o apoio do povo. Mas o povo sempre conseguiu provar que quem faz o governo é o próprio povo, e apesar de toda censura e repressão, aqueles que têm o sonho de ser ‘o dono do mundo’, em algum momento, sempre entram em declínio.


(Manifestação popular) (Ditadores)
segunda-feira, 11 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
A 'ralé do mundo' mostra sua cara !
O mundo é composto ideológico e economicamente por dois lados: Norte (rico) e Sul (pobre). Desde a guerra fria, acordos feitos pelos EUA como a OTAN e o Plano Marshal que propunham o apoio mútuo entre os países membros, criaram desde já uma certa exclusão para com os países do sul, mais especificamente, África e América Latina. A partir daí começamos a ser considerados como países de terceiro mundo, subdesenvolvidos, ou seja, a ‘ralé do mundo’. Embora esse conceito tenha se generalizado principalmente entre os países do Norte, que nunca deixaram a exclusão de lado com os seus acordos e protecionismos, não podemos deixar de notar muita coisa interessante que aconteceu e ainda acontece por aqui, tanto no passado como no presente.
Nesse contexto de América Latina, temos toda a América do Sul e Central e também o México, países que falam em geral o Português e o Espanhol. Esses países são dependentes dos países desenvolvidos, já que a sua economia está voltada para produção primária e exportação, enquanto os ricos investem em ciência e tecnologia, sendo assim, mesmo os países com certo desenvolvimento industrial – Brasil, Argentina e México – não escapam dessa dominação econômica imposta pelas potências internacionais, ficando sempre ‘atrasados’.
Mas isso não é de hoje! Essa situação começou a ser gerada nos primórdios da colonização, onde o único objetivo da colonização dessas terras era a exploração. Podemos observar que os EUA também estão na América e são desenvolvidos, mas isso porque a Inglaterra colonizou com objetivo de povoar e desenvolver a terra, não só de explorar. Desde o começo, essa exploração já era visível, com a escravidão dos povos indígenas, por exemplo, que a propósito, são os verdadeiros donos dessa terra. Mas a América Latina não suportou ser apenas uma colônia por muito tempo, os povos queriam formar suas próprias nações, estavam fartos de serem explorados.
Mas isso não é de hoje! Essa situação começou a ser gerada nos primórdios da colonização, onde o único objetivo da colonização dessas terras era a exploração. Podemos observar que os EUA também estão na América e são desenvolvidos, mas isso porque a Inglaterra colonizou com objetivo de povoar e desenvolver a terra, não só de explorar. Desde o começo, essa exploração já era visível, com a escravidão dos povos indígenas, por exemplo, que a propósito, são os verdadeiros donos dessa terra. Mas a América Latina não suportou ser apenas uma colônia por muito tempo, os povos queriam formar suas próprias nações, estavam fartos de serem explorados.
(Brasil colônia)
Muitas revoluções aconteceram: A Revolução Mexicana, 1° grande mobilização social do século XX na América Latina, até hoje possui seguidores que sonham em retomar os ideais desse movimento que promoveu a reforma agrária no México; A Revolução Boliviana, movimento inspirado na revolução Mexicana que ganhou grande amplitude; A Revolução Cubana, o processo liderado por Fidel Castro é descrito até hoje como a mais radical mudança política no cenário latino-americano; Sem esquecer as revoltas que aconteceram no Brasil durante a República Velha - Revolta de Canudos e Revolta do Contestado – movimentos que levaram o povo a se levantar contra a corrupção e as injustiças que eram consequência da falsa democracia em vigência no país.
(Revolução Mexicana) (Revolta de Canudos)
As ditaduras também tiveram seu destaque na história da América Latina: Vargas e o seu governo provisório no Brasil, que acabou se estendendo por 15 anos; Alfredo Stroessner , que acabou se tornando o chefe das forças Armadas no Paraguai, Jorge Rafael Videla, que na Argentina tratou de eliminar todo e qualquer opositor ao seu governo. E por que não falar das ditaduras na realidade da América Latina? Algumas delas disfarçadas de democracia, como o governo de Hugo Chávez, na Venezuela, que é apoiado por mais de 80% da população e governa com plenos poderes.
(Hugo Chavez - Venezuela)
Como podemos perceber, a história da América Latina é diversa, e resultou em conseqüências que podemos perceber na sua realidade. Até hoje, as desigualdades sociais que se multiplicam nesses países, os movimentos de guerrilha civil, crises econômicas e dependência dos mercados internacionais, caracterizam a formação social destas terras e são o grande desafio a ser enfrentado na sua atualidade: a proposta de romper com o rótulo do subdesenvolvimento e a submissão extrema para se construir um crescimento autônomo e integrado entre todas as nações latinas – o mesmo sonho de Simón Bolívar, quando, há quase dois séculos atrás, iniciou os movimentos de libertação que resultaram nos atuais países que compõem a América Latina.
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